segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Como as coisas são.


"O primeiro me chegou como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia, trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio, me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada que tocou meu coração
Mas não me negava nada, e, assustada, eu disse não

O segundo me chegou como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente tão amarga de tragar
Indagou o meu passado e cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada, e, assustada, eu disse não

O terceiro me chegou como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada também nada perguntou
Mal sei como ele se chama mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama e me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não
Se instalou feito posseiro, dentro do meu coração
..."

Um comentário:

ligia disse...

menino,
essa música é daquelas que doem na alma!
mas toda vez que eu penso nela, nem consigo sentir essa dor... logo me vem na cabeça uma montagem tosquíssima dos trapalhões, vc já viu (http://www.youtube.com/watch?v=ply6B4O5ZYs). dá uma olhadinha!!

ai saudades!